A placenta é um órgão multifuncional que age como o pulmão para suprir o feto de oxigênio, como rim para filtrar resíduos, como intestino e sistema de defesa, provendo nutrientes e anticorpos. Células do bebê são transferidas para a mãe através da placenta. Da mesma maneira, células da mãe passam para o corpo do bebê durante a gestação. A ciência chama essa troca de microquimerismo. Talvez isso explique a ligação entre mãe e filho, aquele sexto sentido, um vínculo que perdura após o nascimento e segue para a vida inteira.
São inúmeros os motivos que levam as mulheres a ingerir suas placentas no pós-parto. Seja como forma ritualística – quando se acredita em uma cura que vem de dentro e que um órgão que manteve uma vida por 9 meses carrega em si uma energia de vida – seja pela crença de que os hormônios e nutrientes ali contidos auxiliarão em sua recuperação pós-parto.
De fato, a literatura científica ainda carece de estudos com rigor metodológico e grandes amostras capazes de comprovar os benefícios da ingestão das cápsulas de placenta no pós-parto, mas um estudo observacional(1) feito com 189 mulheres encontrou 96% de satisfação daquelas que consumiram suas placentas. As mulheres relataram principalmente aumento na produção de leite (a placenta possui ocitocina e prolactina, hormônios envolvidos na fabricação e ejeção do leite), diminuição do blues (tristeza) pós-parto (possui também ACTH, hormônio precursor da serotonina, substância relacionada à sensação de prazer), bem como maior disposição e energia com o consumo das cápsulas (a placenta possui também ferro, a anemia pós-parto está relacionada à fadiga).
Estudos publicados em 2016 encontraram nutrientes(2) e hormônios(3) ativos em amostras da placenta mesmo após o processo de desidratação. E, em janeiro de 2017, o primeiro estudo duplo-cego comparando cápsulas de placenta versus placebo(4) encontrou maiores níveis séricos de ferro no sangue das mulheres que ingeriram as cápsulas do que no grupo que ingeriu o placebo. Ainda que seja um estudo piloto com uma amostragem pequena, pode ser o caminho para novas descobertas.
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Bom, agora você sabe, a placenta é CHEIA de células do início da vida, conhecidas como células tronco, hormônios, ferro, vitaminas e proteínas! Quando você encapsula sua placenta usufrui dos benefícios dela no pós parto, você está recebendo todos esses nutrientes de volta. A Iara, enfermeira obstetra da Luz, nessa missão de atender as demandas das mulheres, unindo o saber científico e a arte de partejar, oferece o serviço de desidratação e encapsulamento da placenta para mulheres que tiveram ou não bebê, assistidas por nossa equipe, independente do tipo e local de parto, através do PLACENTAR. Um serviço prestado com segurança e responsabilidade.
Para maiores informações, acesse o site: www.placentarbrasil.com.br
- Selander J, Cantor A, Young SM, Benyshek DC. Human maternal placentophagy: a survey of self-reported motivations and experiences associated with placenta consumption. Ecol Food Nutr. 2013;52(2):93-115.
- Young SM, Gryder LK, David WB, Teng Y, Gerstenberger S, Benyshek DC. Human placenta processed for encapsulation contains modest concentrations of 14 trace minerals and elements. Nutr Res. 2016 Aug;36(8):872-8.
- Young SM1, Gryder LK2, Zava D3, Kimball DW4, Benyshek DC5. Presence and concentration of 17 hormones in human placenta processed for encapsulation and consumption. Placenta. 2016 Jul;43:86-9.
- Gryder LK, Young SM, Zava D, Norris W, Cross CL, Benyshek DC. Effects of Human Maternal Placentophagy on Maternal Postpartum Iron Status: A Randomized, Double-Blind, Placebo-Controlled Pilot Study. J Midwifery Womens Health. 2017 Jan;62(1):68-79. doi: 10.1111/jmwh.12549. Epub 2016 Nov 3.